[TRAD] LASSO DECLARA GUERRA CONTRA O POVO
FRENTE DE DEFENSA DE LUCHAS DEL PUEBLO EN EL ECUADOR
*Esta é uma tradução não-oficial da publicação da Frente de Defesa de Lutas do Povo do Equador, órgão gerado do Partido Comunista, publicada hoje em seu blog em função da declaração de Estado de Emergência Nacional pelo rato, Guillerme Lasso, presidente do Equador.*
Não podia ser de outra maneira; o banqueiro, o corrupto, o representante dessa burguesia rançosa, compradora, decretou Estado de Emergência Nacional sob o pretexto de combater a delinquência.
Lasso emite esse decreto precisamente quando o protesto popular está em ascensão; quando mais setores da classe, do campesinato e do povo se somam para castigar e deter o regime que persiste na aprovação da chamada Lei de Oportunidades, a que mira precarizar o trabalho, violar direitos conquistados pelos trabalhadores e favorecer, em maior ou menor grau, o enriquecimento da Grande Burguesia e de grandes latifundiários em detrimento das massas.
Lasso se escora nas forças armadas igualmente corruptas, repressivas e que em vários casos se envolveram com os grupos delinquentes aos quais dizem combater.
Quanto se equivoca o miserável se acredita que com essa medida vai conter a fúria das massas. 7 de cada 10 equatorianos não têm emprego; nesses últimos dias, o FMI exigiu ao regime que reduzisse em 1000 milhões de dólares os gastos correntes. O que virá? 50.000 servidores públicos a mais sem emprego; não obstante, o agiota declara que “há de se gerar emprego!”.
O país sangra e o governo, de maneira reducionista, simplifica a violência como ato entre facções, “acerto de contas”, dizem. Não veem para além de seus talões de cheque, de seus interesses, de suas residências amuradas; tal é a miséria, o desemprego, a fome e o desespero das massas que resultam daí, e apenas cegos não veem, as potenciais causas da crescente violência no país.
Foi lançada a convocatória para a grande mobilização em 26 de outubro; pois bem vamos nos preparar, vamos lançar todo o contingente da classe, do campesinato pobre e das massas oprimidas às estradas, às ruas; vamos cercar as cidades pelo campo, isso devemos fazer, estrangular as cidades e assentir, sobre todos, a fúria de um campesinato que igualmente ao proletariado, a essa altura, nada tem a perder, mas, sim, um mundo a ganhar.
A guerra contra o povo está declarada. E vamos ajudar, como nos cabe, mas cuidadosamente, atentos; deve-se estar vigilante com o que fazem as dirigências indígena, campesina, popular e sindical, não há que dar oportunidades a esses miseráveis que reproduzam a traição de outubro de 2019, não se deve permitir que se sintam nas mesas de negociação e se vendam por um prato de lentilhas para que o agiota aprove seu projeto de lei, sustente sua política de aumento dos preços de combustíveis, nos roube as conquistas trabalhistas que a classe conquistou com sacrifício e sangue, siga entregando o país ao FMI e ao imperialismo, não cesse o seu projeto de reprimarização da economia e insista com a sua política mineira que vai em prejuízo do país, mas sobretudo dos camponeses pobres.
A REBELIÃO SE JUSTIFICA, AQUI E AGORA!
QUE A REBELIÃO CERQUE AS CIDADES PELO CAMPO!
