HORIZONTE ESQUECIDO-Nº4

DPT. DE TRADUÇÃO E EDITORIAL CAPB/NF (ALVORADA VERMELHA)

Documentos presentes:

CRITICANDO O PROGRAMA DE RESTAURAÇÃO CAPITALISTA — Universidade de Pequim, 1976

DE DEMOCRATAS BURGUESES A RATOS CAPITALISTAS — HENG, Chi, 1976

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A luta de classes é a força motriz da história. Ela se faz como tal pois, desde Antiguidade, distintas classes se chocam e, portanto, criam o atrito que move a realidade para todos os sentidos. Essa é razão, também, da necessidade da criação do Estado. O Estado é o aparato de domínio de uma classe sobre a outra e enquanto essas classes existirem, o Estado também existirá.

Muitos se enganam ao pensar que a luta de classes sob o socialismo cessa ali mesmo, mas isso não há sentido. Dentro da regência socialista, enquanto meio transitório para o comunismo, por mais popular que ela seja, ainda haverá luta de classes; levando-nos também a contínua existência do Estado. Um Estado socialista significa apenas que os donos do Poder, do aparato de domínio, é a classe trabalhadora; que, do contrário da democracia burguesa, a velha classe dominante, a burguesia, vê-se derrotada, enfraquecida e humilhada pela revolução. Entretanto, por estar humilhada e enfraquecida, isso não significa que se extinguiu; não significa que os inimigos da classe trabalhadora deixaram de existir.

Nessas últimas semanas, temos publicado diversas discussões acerca do Movimento Comunista Internacional, principalmente na época do Grande Debate, parcela da história obscurecida pelos diversos revisionistas e covardes que se declaram grandes dirigentes comunistas, como forma de incitar o retorno de um debate não encerrado e que se prova antagônico às concepções absolutas das décadas de 50, 60 e 70 em nosso país.

Hoje, como forma de fazer uma introdução a questões que trataremos no futuro, mas também como forma de aprofundar os debates acerca da capitulação de Khruschov e seus seguidores em torno do mundo, trazemos dois documentos que discorrem sobre o outro rato que se alimentou dos restos dos revolucionários de seu país e espalhou a peste oportunista para todo ele: Deng Xiaoping.

Esses escritos datam do ano seguinte à morte do Presidente Mao Zedong e demonstram a insatisfação das massas revolucionárias que se opuseram a restauração capitalista na China. Khruschov traiu o povo russo, a revolução mundial e os povos oprimidos do mundo. Ele o fez pela infeliz subestima da luta de classes ainda existente no socialismo pelos grandes líderes que o precederam. Não apenas isso, mas, principalmente, pelo camaleão que o revisionismo é, escondendo-se na cor vermelha do comunismo, mas hasteando suas políticas capitalistas e social-imperialistas. As críticas feitas a Deng, seguem a mesma linha de críticas feitas a Khruschov, acusando-o de ser o que ambos foram na história do socialismo: ratos capitalistas.

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